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O Impacto da Dengue na Saúde Mental

A dengue, uma doença viral transmitida por mosquitos, é amplamente reconhecida por seus efeitos físicos debilitantes, que variam de sintomas leves a complicações potencialmente fatais. No entanto, além das consequências físicas, a dengue também exerce um impacto significativo na saúde mental dos indivíduos afetados, um aspecto muitas vezes negligenciado nas discussões sobre a doença. Este artigo explora as dimensões psicológicas da dengue, abordando como ela afeta a saúde mental dos pacientes, as implicações para a sociedade e estratégias para mitigar esses efeitos.

A Relação Entre Dengue e Saúde Mental

A experiência de contrair dengue pode ser extremamente estressante e angustiante para os pacientes e suas famílias. O medo do desconhecido, a dor física e o desconforto, bem como a incerteza sobre a recuperação, podem levar a uma série de problemas de saúde mental, incluindo ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. Além disso, o isolamento social durante o período de recuperação pode intensificar sentimentos de solidão e desamparo, exacerbando ainda mais as condições de saúde mental.

Ansiedade e Depressão

Muitos pacientes com dengue experimentam níveis elevados de ansiedade, especialmente em relação à gravidade de seus sintomas e ao potencial de complicações sérias. A incerteza sobre a progressão da doença pode criar um estado constante de preocupação e medo. Da mesma forma, a depressão pode surgir como resultado do isolamento prolongado, da incapacidade de realizar atividades diárias e da sensação de falta de controle sobre a própria saúde.

Estresse Pós-Traumático

Em casos graves de dengue, onde os pacientes passam por experiências extremamente angustiantes, como hospitalização ou tratamentos intensivos, pode-se desenvolver o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Esse transtorno é caracterizado por flashbacks, pesadelos, e uma sensação contínua de tensão ou medo, mesmo após a recuperação física.

Implicações Sociais

O impacto da dengue na saúde mental não se limita aos indivíduos afetados; ele reverbera através de suas famílias e comunidades. Familiares que cuidam de pacientes com dengue podem também sofrer de ansiedade e estresse, preocupando-se com a recuperação do ente querido e lidando com a pressão adicional. Além disso, o estigma associado à doença pode levar ao isolamento social dos pacientes e suas famílias, dificultando ainda mais a recuperação emocional.

Estratégias de Mitigação

Para combater os efeitos da dengue na saúde mental, é crucial adotar uma abordagem holística que inclua tanto cuidados físicos quanto suporte psicológico. Algumas estratégias incluem:

  • Educação e conscientização: Informar o público sobre a dengue e desmistificar estigmas pode reduzir o medo e a ansiedade relacionados à doença.
  • Suporte psicológico: Oferecer acesso a serviços de saúde mental para pacientes e suas famílias pode ajudar a lidar com o estresse, a ansiedade e a depressão.
  • Fortalecimento das redes de apoio: Encorajar a formação de grupos de apoio e comunidades online onde pacientes e familiares possam compartilhar experiências e oferecer suporte mútuo.
  • Políticas de saúde pública: Integrar programas de saúde mental nos planos de controle da dengue pode ajudar a garantir uma recuperação abrangente para os afetados.

Embora a dengue seja primariamente reconhecida por seus sintomas físicos, seu impacto na saúde mental é profundo e multifacetado. Reconhecer e abordar essas dimensões psicológicas é essencial para uma recuperação completa e para minimizar o impacto social da doença. A adoção de estratégias de mitigação eficazes requer um esforço conjunto de profissionais de saúde, formuladores de políticas e a sociedade em geral, visando uma abordagem de saúde mais inclusiva e holística.

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Setembro Amarelo: Um Olhar Atento à Saúde Mental

O mês de setembro, marcado pelo tom amarelo, carrega uma mensagem profunda e significativa para a sociedade contemporânea. Conhecido como “Setembro Amarelo”, este período é dedicado à prevenção do suicídio e à promoção da saúde mental, sendo um momento crucial para reflexões e ações que possam auxiliar na identificação de sinais de alerta e na oferta de apoio a quem precisa.

Dentro deste contexto, um grupo que merece atenção especial é o dos estudantes. Seja no ensino básico, médio ou superior, muitos jovens enfrentam uma pressão significativa, oriunda de várias fontes, que pode ter impactos diretos em sua saúde mental.

A Origem da Pressão

A trajetória acadêmica é comumente associada a momentos de crescimento, descobertas e desenvolvimento. Entretanto, paralelamente a esses avanços, há uma série de demandas, expectativas e pressões que os estudantes enfrentam:

  1. Pressão por Desempenho: Há uma crescente demanda por excelência acadêmica. Estudantes são constantemente estimulados a obter as melhores notas, conquistar vagas em universidades renomadas e alcançar destaque em atividades extracurriculares.
  2. Expectativas Familiares: Em muitos casos, existe uma expectativa por parte da família de que o jovem siga uma determinada carreira ou alcance um padrão de sucesso preestabelecido.
  3. Pressões Sociais: O ambiente escolar/universitário pode ser um espaço de comparações, onde muitos sentem a necessidade de se encaixar em determinados grupos ou padrões sociais.
  4. Desafios da Transição: O período da adolescência e início da vida adulta é marcado por inúmeras mudanças, que vão desde questões hormonais até decisões sobre carreira e futuro.

Os Reflexos na Saúde Mental

Diante desse cenário de pressões, não é raro encontrar estudantes que desenvolvem quadros de ansiedade, depressão, estresse e, em casos mais graves, pensamentos suicidas. A sensação de inadequação, medo do fracasso e a incapacidade de lidar com as demandas podem ser gatilhos para problemas de saúde mental.

Ações Preventivas e O Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo surge como um alerta sobre a necessidade de olharmos com mais cuidado e empatia para a saúde mental dos estudantes. Algumas ações podem ser tomadas para minimizar os impactos das pressões:

  1. Promover o Diálogo: Incentivar que estudantes falem sobre seus sentimentos e preocupações, seja com familiares, amigos ou profissionais.
  2. Educação Socioemocional: Incorporar na grade curricular matérias que trabalhem habilidades socioemocionais, ensinando os jovens a lidar com suas emoções e frustrações.
  3. Espaços de Apoio: Criar ambientes de escuta e apoio dentro das instituições de ensino, como gabinetes de psicologia ou grupos de apoio.
  4. Desmistificar a Saúde Mental: Trabalhar a educação em saúde mental, mostrando que buscar ajuda não é sinal de fraqueza.

Em conclusão, o Setembro Amarelo não é apenas um mês de conscientização, mas um convite à reflexão e à ação. Cada um de nós tem um papel na construção de uma sociedade mais acolhedora e atenta às necessidades de seus jovens. Seja um ouvinte ativo, promova o diálogo e, acima de tudo, esteja disponível para ajudar. A saúde mental de nossos estudantes depende disso.

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O Impacto do Cinema na Saúde Mental: A Arte que Cuida da Alma

Desvendando o Vínculo Entre Cinema e Saúde Mental: Impactos e Reflexões

O cinema é uma das formas mais poderosas de arte que temos à nossa disposição. Ele pode nos fazer rir, chorar, refletir e, surpreendentemente, até mesmo cuidar da nossa saúde mental. A sétima arte possui a capacidade única de mergulhar o espectador em mundos diversos, permitindo que ele se identifique com personagens, situações e emoções, o que pode ser terapeuticamente benéfico.

A Catarse do Cinema

O cinema tem uma capacidade única de evocar emoções profundas e muitas vezes reprimidas em nossas vidas. Quando assistimos a um filme, nos conectamos com as experiências dos personagens, o que pode nos levar a um processo de catarse emocional. A catarse é uma liberação emocional que pode ser extremamente benéfica para a saúde mental. Às vezes, podemos sentir que estamos carregando um fardo emocional e o cinema nos oferece um meio seguro de expressar e liberar essas emoções, ajudando-nos a processar nossos próprios sentimentos.

Identificação e Empatia

Filmes que retratam personagens com experiências de vida similares às nossas podem nos permitir nos identificar com eles. Essa identificação pode ser um poderoso mecanismo de empatia, o que nos faz sentir compreendidos e menos isolados em nossas lutas pessoais. Através dessa conexão emocional, podemos desenvolver uma maior compreensão de nós mesmos e dos outros, reduzindo o estigma associado a problemas de saúde mental.

Inspiração e Superando Desafios

Narrativas cinematográficas frequentemente retratam personagens enfrentando dificuldades e superando desafios, o que pode nos inspirar em nossa própria vida. Ao testemunhar as jornadas de resiliência e superação, podemos sentir uma renovação de esperança e motivação para enfrentar nossos próprios obstáculos. Essa inspiração pode ajudar a fortalecer nossa saúde mental, fornecendo-nos coragem para enfrentar desafios e buscar ajuda quando necessário.

Filmes como Ferramentas Terapêuticas

Além de proporcionar catarse e identificação, filmes também têm sido utilizados como ferramentas terapêuticas em abordagens como a Terapia de Cinema. Nesse contexto, profissionais de saúde mental usam filmes selecionados especificamente para fins terapêuticos. Ao discutir a história e os personagens, o terapeuta pode ajudar o paciente a explorar suas próprias questões emocionais e psicológicas de maneira indireta, mas eficaz.

Atenção à Sensibilidade

Embora o cinema possa ser benéfico para a saúde mental, é importante observar que nem todos os filmes são adequados para todas as pessoas. Alguns filmes podem conter conteúdo perturbador ou desencadear emoções negativas em indivíduos mais vulneráveis. Portanto, é essencial que os espectadores prestem atenção à sua própria sensibilidade e escolham filmes que sejam apropriados para seu estado emocional.

O cinema tem o poder de nos emocionar, inspirar, nos fazer refletir e, em última instância, cuidar da nossa saúde mental. Através da catarse, identificação, empatia e inspiração, os filmes podem nos ajudar a enfrentar nossos próprios desafios emocionais e a encontrar significado em nossas vidas. Como uma forma de arte terapêutica, o cinema também pode ser incorporado em abordagens terapêuticas mais formais, auxiliando no processo de cura. No entanto, é crucial lembrar que cada pessoa é única, e o que funciona como uma forma de cuidado da saúde mental para uma pessoa pode não ser adequado para outra. Respeitar nossos próprios limites emocionais e procurar o suporte de profissionais de saúde mental quando necessário é fundamental para garantir que a experiência cinematográfica seja verdadeiramente positiva e benéfica para nossa saúde mental.

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Saúde mental pode inibir a obesidade infantil, diz Psicóloga

por Jean Campos

Manter uma alimentação saudável de uma criança não é uma das tarefas mais fáceis entre os pais ou responsáveis dela, isso porque, além dos muitos alimentos que contém diversos malefícios à saúde alimentar, a saúde mental delas também pode ser um grande causador da obesidade.

A falta de um profissional para orientá-los, acaba se tornando um empecilho no cuidado com a saúde mental dos filhos e consequentemente, gerando uma série de problemas que impactam na alimentação de uma criança, como por exemplo, a ansiedade e depressão. Além disso, ainda é preciso uma atenção máxima com os produtos industrializados e comidas embaladas, ricas em corantes, conservantes e açúcar.

De acordo com o relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, com dados de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, aponta que, em 2022, cerca de 340 mil crianças com idades de 5 a 10 anos foram diagnosticadas com obesidade.

Com intuito de alertar sobre esse assunto, a Psicóloga, Tânia Rodrigues, utiliza do seu canal no youtube e em seu perfil no instagram, para dar dicas e ensinar como levar uma vida saudável e segura, vencendo a temida obesidade.

Para a Psicóloga, uma má alimentação pode causar não só a obesidade, com também, diversos outros problemas na saúde de uma criança, por isso, ela afirma que, “uma alimentação desequilibrada, rica em alimentos calóricos e pobres em nutrientes, pode levar a criança a desenvolver obesidade, o que aumenta o risco de diversas doenças, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares”.

Vale ressaltar que, uma boa alimentação também ajudará o cérebro, cognição e estado emocional. Com isso, Tânia explica que, “uma alimentação e mente saudável irão garantir à criança uma qualidade de vida por muitos anos. Uma dieta com a combinação certa de vitaminas, minerais, óleos e gorduras saudáveis pode ajudar a melhorar nossas funções cerebrais, níveis de energia, memória, além de controlar as emoções e sentimentos da mesma”, completou.

Devido a isso, é válido afirmar que melhorar a alimentação de uma criança pode trazer diversos benefícios para a sua saúde e bem-estar. Como por exemplo, a melhora do crescimento e desenvolvimento da criança.