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Dia da Conscientização contra a Obesidade Infantil

A obesidade infantil é um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI. Estabelecido para alertar e informar a sociedade sobre os perigos e as consequências da obesidade em crianças, o Dia da Conscientização contra a Obesidade Infantil, celebrado anualmente em 3 de junho, tem como objetivo promover mudanças nos hábitos de vida e conscientizar sobre a importância de uma alimentação saudável e da prática regular de atividades físicas.

A Gravidade do Problema

A obesidade infantil é uma condição que afeta milhões de crianças em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de crianças com sobrepeso e obesidade tem aumentado de forma alarmante. Em 2023, estima-se que mais de 41 milhões de crianças menores de cinco anos eram obesas ou estavam acima do peso.

Essa condição não é apenas uma questão estética. A obesidade infantil está associada a uma série de problemas de saúde graves, como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, problemas ortopédicos e distúrbios psicológicos, incluindo depressão e baixa autoestima. Além disso, crianças obesas têm maior probabilidade de se tornarem adultos obesos, perpetuando um ciclo de problemas de saúde.

Causas da Obesidade Infantil

As causas da obesidade infantil são multifatoriais e incluem fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Entre as principais causas, destacam-se:

  • Dieta inadequada: O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar, gordura e calorias, como fast food, refrigerantes, doces e salgadinhos, é um dos principais contribuintes para a obesidade infantil.
  • Sedentarismo: A falta de atividade física regular e o aumento do tempo gasto em atividades sedentárias, como assistir televisão, jogar videogame e usar dispositivos eletrônicos, contribuem significativamente para o ganho de peso.
  • Fatores familiares e sociais: Os hábitos alimentares e de atividade física da família influenciam diretamente o comportamento das crianças. Além disso, a falta de acesso a espaços para atividades físicas e a insegurança alimentar também são fatores importantes.

A Importância da Conscientização e Prevenção

A conscientização sobre a obesidade infantil é crucial para a implementação de estratégias eficazes de prevenção e tratamento. As escolas, os pais e a comunidade têm um papel fundamental na promoção de hábitos de vida saudáveis.

Papel das Escolas

As escolas são locais ideais para a promoção da saúde e prevenção da obesidade infantil. Programas educativos que incentivam a alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas podem ter um impacto significativo. Além disso, é essencial que as escolas ofereçam refeições balanceadas e promovam atividades físicas regulares no currículo escolar.

Papel dos Pais

Os pais são os principais modelos para os filhos. Promover uma alimentação balanceada em casa e incentivar a prática de atividades físicas é essencial. É importante também limitar o tempo de tela e promover atividades ao ar livre. Envolver as crianças no planejamento e preparo das refeições pode ser uma maneira divertida de ensiná-las sobre nutrição.

Papel da Comunidade

A comunidade pode apoiar a prevenção da obesidade infantil ao proporcionar espaços seguros para brincadeiras e atividades físicas, além de promover campanhas de conscientização. Programas comunitários que ofereçam atividades físicas gratuitas ou de baixo custo podem ser uma excelente maneira de incentivar hábitos saudáveis.

O Dia da Conscientização contra a Obesidade Infantil nos lembra da importância de agir agora para garantir um futuro saudável para nossas crianças. Através de esforços conjuntos de pais, escolas, profissionais de saúde e a comunidade, podemos reverter a tendência crescente da obesidade infantil e assegurar que nossas crianças cresçam fortes, saudáveis e felizes.

Vamos juntos fazer a diferença. Cada passo conta na jornada para uma vida mais saudável e equilibrada. Afinal, cuidar das nossas crianças é cuidar do futuro.

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Jejum Intermitente e os impactos na Saúde Mental

Jejum intermitente realmente funciona? Guia Completo para Emagrecer de Forma Saudável

O jejum intermitente, uma prática que alterna períodos de alimentação com períodos de jejum, tem sido um tópico de crescente interesse tanto para profissionais de saúde quanto para o público em geral. Este método não é apenas uma tendência para perda de peso, mas também tem sido associado a diversos benefícios para a saúde mental. Vamos explorar como o jejum intermitente pode afetar nossa saúde mental e bem-estar.

O Impacto do Jejum Intermitente no Cérebro

  1. Melhoria da Função Cerebral: Pesquisas sugerem que o jejum intermitente pode melhorar a função cerebral. Durante o jejum, o corpo altera a forma como processa energia, o que pode levar a uma maior produção de neurotrofinas, proteínas que promovem o crescimento e a sobrevivência dos neurônios.
  2. Redução do Estresse Oxidativo: O jejum intermitente pode reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro. Isso é importante, pois o estresse oxidativo está associado ao envelhecimento do cérebro e a doenças neurodegenerativas.
  3. Potencial Antidepressivo: Estudos mostram que o jejum intermitente pode ter efeitos semelhantes aos antidepressivos, promovendo resiliência ao estresse e influenciando positivamente o humor.

Jejum Intermitente e Saúde Emocional

  1. Controle da Ansiedade e Estresse: O jejum pode influenciar positivamente os mecanismos de resposta ao estresse do corpo. Alguns acham que o jejum ajuda a gerenciar a ansiedade, embora seja importante abordar isso com cautela, já que para alguns pode ter o efeito oposto.
  2. Melhoria do Sono: Uma boa noite de sono é crucial para a saúde mental. O jejum intermitente, ao regular os ciclos de alimentação, pode ajudar a melhorar a qualidade do sono, contribuindo assim para um melhor equilíbrio emocional.
  3. Autoconsciência e Mindfulness: O jejum requer disciplina e autoconsciência, o que pode levar a uma maior atenção plena. Esta prática de mindfulness pode ter efeitos benéficos na saúde emocional e mental.

Considerações Importantes

  • Personalização é Chave: O jejum intermitente não é uma solução única para todos. A experiência pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como condições de saúde pré-existentes, estilo de vida e objetivos pessoais.
  • Supervisão Médica: É essencial consultar um profissional de saúde antes de começar qualquer regime de jejum, especialmente para aqueles com condições de saúde mental preexistentes.
  • Equilíbrio e Moderação: O jejum intermitente deve ser parte de um estilo de vida equilibrado, que inclui nutrição adequada, exercícios físicos e cuidados com a saúde mental.

Por outro lado, é crucial reconhecer que o jejum intermitente não é adequado para todos. Em algumas pessoas, especialmente aquelas com histórico de distúrbios alimentares, o jejum pode exacerbar problemas de saúde mental, como ansiedade relacionada à alimentação e obsessão por controle de peso e alimentos.

Além disso, o impacto do jejum intermitente na saúde mental pode variar de acordo com o tipo de jejum praticado. Por exemplo, métodos como o jejum 16/8, onde se jejua por 16 horas e come-se durante 8 horas, podem ter efeitos diferentes quando comparados a outros métodos, como o jejum de 24 horas uma ou duas vezes por semana.

Em conclusão, enquanto o jejum intermitente oferece potenciais benefícios para a saúde mental, é fundamental abordá-lo com uma perspectiva equilibrada e sob orientação médica. A interação entre dieta, corpo e mente continua a ser um campo fascinante e em constante evolução, prometendo novas descobertas e abordagens para o bem-estar geral.

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Futuro sem Obesidade

Como é possível engordar sem comer? Entenda os obesogênicos

O futuro sem obesidade é uma visão otimista que imagina uma sociedade onde os fatores de risco associados ao sobrepeso e à obesidade são mitigados ou eliminados. Este cenário envolveria uma abordagem multifacetada, abrangendo alterações nos estilos de vida, políticas públicas, inovações na área da saúde e conscientização sobre os chamados “obesogênicos” – substâncias ou fatores que promovem o ganho de peso e o acúmulo de gordura corporal.

Para alcançar um futuro sem obesidade, seria necessário um esforço conjunto e interdisciplinar. As iniciativas poderiam incluir:

Educação Nutricional: Programas educacionais que enfocam a importância de uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, reconhecendo a necessidade de reduzir o consumo de alimentos processados e ricos em açúcares, gorduras trans e calorias vazias.

Políticas Públicas: Implementação de políticas que limitem a comercialização de alimentos não saudáveis, principalmente para crianças, e que promovam o acesso a alimentos frescos e saudáveis, como frutas e vegetais. Isso também pode incluir a taxação de alimentos ultra processados e o subsídio de opções mais saudáveis.

Ambientes Saudáveis: Criação de espaços urbanos que encorajem a atividade física, como parques, ciclovias e academias públicas, e que proporcionem ambientes propícios para um estilo de vida ativo.

Combate aos Obesogênicos: Identificação e redução da exposição a substâncias obesogênicas, que podem estar presentes em alimentos, embalagens, produtos químicos industriais e até mesmo no ambiente, através da regulamentação e fiscalização mais rigorosas.

Tecnologia e Inovação na Saúde: Desenvolvimento de tecnologias que ajudem a monitorar a saúde e promovam hábitos saudáveis, como aplicativos de celular para rastreamento de dieta e atividade física, bem como avanços médicos no tratamento da obesidade.

Apoio Psicológico e Comunitário: Reconhecimento da obesidade como uma doença multifatorial que também possui componentes psicológicos e sociais, oferecendo suporte emocional e criando redes de apoio para aqueles que lutam contra o sobrepeso.

Para que esse futuro sem obesidade se torne realidade, é essencial que haja um compromisso global, com a colaboração de governos, setor privado, organizações não governamentais e indivíduos. A mudança deve começar no nível individual e se expandir para as comunidades e a sociedade em geral, adotando práticas sustentáveis de saúde e bem-estar que possam ser mantidas a longo prazo.

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Saúde mental pode inibir a obesidade infantil, diz Psicóloga

por Jean Campos

Manter uma alimentação saudável de uma criança não é uma das tarefas mais fáceis entre os pais ou responsáveis dela, isso porque, além dos muitos alimentos que contém diversos malefícios à saúde alimentar, a saúde mental delas também pode ser um grande causador da obesidade.

A falta de um profissional para orientá-los, acaba se tornando um empecilho no cuidado com a saúde mental dos filhos e consequentemente, gerando uma série de problemas que impactam na alimentação de uma criança, como por exemplo, a ansiedade e depressão. Além disso, ainda é preciso uma atenção máxima com os produtos industrializados e comidas embaladas, ricas em corantes, conservantes e açúcar.

De acordo com o relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, com dados de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, aponta que, em 2022, cerca de 340 mil crianças com idades de 5 a 10 anos foram diagnosticadas com obesidade.

Com intuito de alertar sobre esse assunto, a Psicóloga, Tânia Rodrigues, utiliza do seu canal no youtube e em seu perfil no instagram, para dar dicas e ensinar como levar uma vida saudável e segura, vencendo a temida obesidade.

Para a Psicóloga, uma má alimentação pode causar não só a obesidade, com também, diversos outros problemas na saúde de uma criança, por isso, ela afirma que, “uma alimentação desequilibrada, rica em alimentos calóricos e pobres em nutrientes, pode levar a criança a desenvolver obesidade, o que aumenta o risco de diversas doenças, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares”.

Vale ressaltar que, uma boa alimentação também ajudará o cérebro, cognição e estado emocional. Com isso, Tânia explica que, “uma alimentação e mente saudável irão garantir à criança uma qualidade de vida por muitos anos. Uma dieta com a combinação certa de vitaminas, minerais, óleos e gorduras saudáveis pode ajudar a melhorar nossas funções cerebrais, níveis de energia, memória, além de controlar as emoções e sentimentos da mesma”, completou.

Devido a isso, é válido afirmar que melhorar a alimentação de uma criança pode trazer diversos benefícios para a sua saúde e bem-estar. Como por exemplo, a melhora do crescimento e desenvolvimento da criança.

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Os cuidados com o uso indevido de Ozempic e Wegovy

As duas medicações são famosas quando o assunto é emagrecimento, mas é preciso ter cautela ao utilizá-la, especialmente quando nos encontramos em uma sociedade que busca incessantemente por uma estética de corpo extremamente magro e dentro nos padrões que a sociedade impôs como sendo corretos.

Se o WeGovy se enquadrar nos mesmos princípios que os medicamentos de semaglutida, os profissionais da saúde devem estar atentos para um evento delicado, visto que há um aumento nos distúrbios alimentares e de autoimagem, resultado, principalmente, dos padrões disseminados pela mídia e redes sociais, o que pode levar ao uso inadequado e banalizado do medicamento.

Para se ter uma ideia, transtornos como compulsão alimentar, bulimia e anorexia afetam cerca de 4,7% da população em geral, mas podem chegar a 10% entre a população mais jovem, segundo o Ministério da Saúde.

Assim como o Wegovy, o Ozempic conta com a semaglutida, um análogo de uma substância do organismo chamada de GLP-1, que tem a função de mostrar ao cérebro que já estamos alimentados e de controlar a vontade de comer. Ambos são injetáveis e devem ser aplicados semanalmente.

Porém, enquanto o Wegovy é indicado oficialmente para a obesidade, o Ozempic é destinado para o tratamento da diabetes tipo 2.

A semaglutida não pode ser vista como a solução mágica da vez. De acordo com a psiquiatra especialista em transtornos alimentares Malu de Falco, todo transtorno alimentar começa com uma dieta. O Ozempic está sendo usado como um controle de dieta. Tudo o que representa um gerenciamento do que se come e, ainda por cima, traz emagrecimento rápido, pode sair do controle, além disso, a pessoa fica cada vez mais magra, mas sem consistência, sem bem-estar, então pode ficar dependente dessa imagem magra. Será que um dia ela vai desmamar do Ozempic?

As recomendações de uso das medicações, entretanto, são diferentes e, de acordo com especialistas, a utilização sem acompanhamento médico pode provocar efeito rebote, como reganho de peso e aumento do índice glicêmico.

Ozempic e Wegovy: A verdade por trás dos 'milagres' do emagrecimento