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Todos os Subtipos do Vírus da Influenza Tipo A: Um Enfoque na Gripe Aviária

Gripe Aviária e a Ameaça de uma Nova Pandemia | Descubra a nova ameaça de gripe de uma nova pandemia

O vírus da influenza, responsável pela doença frequentemente conhecida como gripe, apresenta três tipos principais: A, B e C. Neste artigo, enfocaremos o vírus da Influenza tipo A, o mais virulento dos três e conhecido por causar pandemias, especialmente a gripe aviária.

Caracterização do Vírus da Influenza Tipo A

Os vírus da influenza tipo A são divididos em subtipos com base em duas proteínas de superfície, a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N). Até o momento, são conhecidos 18 subtipos de hemaglutinina e 11 subtipos de neuraminidase, gerando uma diversidade de combinações possíveis. No entanto, nem todos estes subtipos são patogênicos para os humanos.

Subtipos de Influenza A Associados à Gripe Aviária

A gripe aviária é uma doença infecciosa viral de aves, principalmente de aves aquáticas selvagens, mas que também pode afetar aves de capoeira e, em casos raros, humanos e outros mamíferos. As aves aquáticas selvagens são o reservatório natural do vírus da influenza tipo A.

  1. H5N1: Este subtipo de alta patogenicidade foi identificado pela primeira vez em humanos em Hong Kong, em 1997. Desde então, tem provocado surtos esporádicos de gripe aviária em várias partes do mundo, principalmente no sudeste da Ásia. Embora o vírus H5N1 não se espalhe facilmente de pessoa para pessoa, ele tem uma taxa de mortalidade alta entre aqueles que são infectados.
  2. H7N9: Embora os vírus H7N9 geralmente não causem doenças graves em aves, eles podem causar doenças graves em humanos. A primeira epidemia de gripe aviária H7N9 ocorreu na China em 2013, com uma taxa de mortalidade alta.

H9N2: O vírus H9N2 é de baixa patogenicidade para as aves, mas pode ser transmitido para os humanos e causar doenças leves a moderadas. Esse subtipo de influenza A é preocupante porque pode fornecer genes para vírus de influenza re-assortidos, como o H7N9 e o H5N1, aumentando a virulência desses subtipos. Subtipos de vírus da influenza tipo A da gripe aviária:

  1. H5N1: O subtipo H5N1 é um dos mais conhecidos e preocupantes da gripe aviária. Foi responsável por surtos e epidemias em diferentes partes do mundo. Esse subtipo apresenta alta taxa de mortalidade em aves e pode infectar seres humanos, resultando em doenças graves e até mesmo fatais. No entanto, a transmissão de pessoa para pessoa é limitada.
  2. H7N9: O subtipo H7N9 foi identificado pela primeira vez na China em 2013. Esse vírus é transmitido principalmente por aves de fazenda e mercados de aves vivas. Embora a transmissão de pessoa para pessoa seja rara, os casos de infecção humana geralmente resultam em doenças graves e alta taxa de mortalidade.
  3. H9N2: O subtipo H9N2 é endêmico em muitos países asiáticos e afeta principalmente aves domésticas, como frangos e perus. Embora a infecção humana pelo H9N2 seja geralmente leve, esse subtipo pode atuar como um precursor para a geração de novos vírus da gripe com potencial pandêmico.
  4. H5N8: O subtipo H5N8 é um vírus altamente patogênico que causa doenças graves em aves e pode levar a altas taxas de mortalidade em populações de aves. Embora a transmissão para humanos seja rara, foram registrados alguns casos de infecção humana.
  5. H7N7: O subtipo H7N7 também é conhecido por causar surtos de gripe aviária em aves domésticas. Além disso, houve registros de infecções humanas associadas a esse subtipo, resultando em conjuntivite e, em casos raros, pneumonia.
  6. Outros subtipos: Além dos mencionados acima, existem outros subtipos de vírus da influenza tipo A encontrados em aves selvagens e domésticas, como H1N1, H3N8, H4N6, H6N2, entre outros. Esses subtipos têm sido associados a surtos de gripe aviária em diferentes regiões do mundo.
  7.  

Conclusão

Os subtipos de vírus da influenza tipo A da gripe aviária representam uma ameaça significativa à saúde pública, tanto para as aves como para os seres humanos. A capacidade desses vírus de sofrer mutações e transmitir-se entre diferentes espécies é motivo de preocupação, uma vez que isso aumenta o risco de surgimento de novas variantes com potencial pandêmico.

A vigilância contínua da gripe aviária e a implementação de medidas de controle e prevenção adequadas são fundamentais para minimizar o risco de surtos e proteger a saúde humana e animal. Além disso, a pesquisa contínua sobre a genética e a epidemiologia desses subtipos de vírus é essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de combate à gripe aviária e para o monitoramento de potenciais ameaças à saúde global.

É importante destacar que a disseminação dos vírus da influenza tipo A da gripe aviária para os seres humanos é relativamente rara, mas a possibilidade de adaptação desses vírus e o surgimento de uma pandemia não pode ser descartada. Portanto, o monitoramento constante e a prontidão para responder a essas ameaças são cruciais para garantir a segurança e o bem-estar da população.

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A nova vacina tetravalente contra a gripe

A vacina já conhecida e utilizada nos postos de saúde para combater a gripe é do tipo trivalente, ou seja, combate três variantes da vacina, entretanto nesse ano de 2023, foi lançada pelo Instituto Butantan a nova versão tetravalente prevenindo contra as 3 variantes já conhecidas ((H1N1, H3N2 e uma variante da Influenza tipo B), e protege contra um segundo tipo de cepa viral da Influenza B.

Trata-se de uma vacina inativada e fragmentada, que tem como característica especial uma concentração de antígenos de influenza quatro vezes maior do que a vacina convencional e efetividade até 25% superior na proteção contra o vírus em idosos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se a aplicação anual da vacina da gripe já que a cada ano surgem novas cepas. Um dos principais motivos da alta incidência de casos de gripe no País foi associado à baixa cobertura vacinal, o que reforça a importância da vacinação anual.

A vacina tetravalente é indicada para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença. Inclusive, mesmo se a pessoa estiver resfriada, ela pode tomar a vacina.

A tecnologia de fabricação das duas vacinas é a mesma, já é dominada pelo Instituto Butantan e já foi aprovada pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Por isso, a pesquisa da tetravalente já começou na fase 3, ou seja, a de testes em humanos

A composição da vacina é ajustada anualmente. Uma vez por ano um grupo de especialistas da OMS se reúne para analisar os dados epidemiológicos e definir a composição da vacina para o próximo ano., por isso recomenda-se a revacinação anual com a vacina atual porque a imunidade diminui ao longo do ano depois da vacinação e porque as cepas circulantes de vírus influenza podem mudar de um ano para outro

Para quem se interessou em tomar a vacina quadrivalente na rede privada, o preço médio varia muito dependendo da localidade, mas deve ficar neste ano entre R$ 90 e R$ 180