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Amamentação e Feminismo

Amamentação em tabu público ou direito natural? | Amamentação é um tabu público ou o quê

A amamentação é, indiscutivelmente, um dos pilares mais fundamentais da saúde materno infantil, sendo reconhecida mundialmente pelos seus benefícios para a mãe e o bebê. Ao mesmo tempo, o feminismo, como movimento social e político, busca a igualdade de gêneros e a liberdade da mulher sobre suas escolhas e corpo. Quando esses dois universos se encontram, surgem diversos debates, questões e conflitos.

1. Autonomia e Escolha

O feminismo, em sua essência, luta pelo direito da mulher de ter controle sobre seu corpo e suas escolhas. No contexto da amamentação, isso se traduz no direito da mulher decidir se quer ou não amamentar, por quanto tempo e em quais circunstâncias. Embora a amamentação seja recomendada por organizações de saúde devido aos seus inegáveis benefícios, é fundamental reconhecer que a decisão de amamentar é pessoal e deve ser respeitada.

2. A Questão do Espaço Público

O ato de amamentar em público tem sido, historicamente, um ponto de controvérsia. Mulheres têm sido repreendidas, julgadas ou até mesmo excluídas de locais públicos por amamentarem seus filhos. O feminismo, neste aspecto, defende o direito da mulher de amamentar em público sem ser estigmatizada. Afinal, trata-se de uma função natural do corpo feminino e um direito da criança de ser alimentada.

3. Pressões Sociais e Estigmas

Há uma pressão social intensa sobre as mães para que amamentem, associando a amamentação ao papel “ideal” de mãe. Quando uma mãe opta por não amamentar, seja por uma escolha pessoal ou por dificuldades no processo, ela frequentemente enfrenta julgamentos. O feminismo busca desconstruir essa visão estereotipada, defendendo que o valor de uma mãe não está atrelado à sua capacidade ou escolha de amamentar.

4. Trabalho e Amamentação

A reinserção no mercado de trabalho é um desafio para muitas mães, especialmente quando consideramos a necessidade de pausas para amamentação ou extração de leite. O feminismo luta por políticas de trabalho mais inclusivas, que reconheçam as necessidades das mães lactantes, como salas de amamentação e horários flexíveis.

5. Informação e Educação

Uma das bandeiras do feminismo é a promoção da educação e informação como ferramentas de empoderamento. No contexto da amamentação, isso se traduz em fornecer às mulheres informações corretas e apoio sobre a amamentação, permitindo que tomem decisões informadas.

O feminismo, ao buscar a igualdade de gêneros e a liberdade da mulher, dialoga diretamente com as questões da amamentação. Seja na defesa do direito de amamentar em público, no combate aos estigmas ou na promoção da autonomia da mulher, o movimento feminista tem um papel crucial na transformação das percepções e práticas sociais relacionadas à amamentação. Reconhecendo os benefícios da amamentação, é essencial garantir que as mulheres tenham o direito, o respeito e o apoio para fazerem suas escolhas livremente.

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Saúde mental pode inibir a obesidade infantil, diz Psicóloga

por Jean Campos

Manter uma alimentação saudável de uma criança não é uma das tarefas mais fáceis entre os pais ou responsáveis dela, isso porque, além dos muitos alimentos que contém diversos malefícios à saúde alimentar, a saúde mental delas também pode ser um grande causador da obesidade.

A falta de um profissional para orientá-los, acaba se tornando um empecilho no cuidado com a saúde mental dos filhos e consequentemente, gerando uma série de problemas que impactam na alimentação de uma criança, como por exemplo, a ansiedade e depressão. Além disso, ainda é preciso uma atenção máxima com os produtos industrializados e comidas embaladas, ricas em corantes, conservantes e açúcar.

De acordo com o relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, com dados de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, aponta que, em 2022, cerca de 340 mil crianças com idades de 5 a 10 anos foram diagnosticadas com obesidade.

Com intuito de alertar sobre esse assunto, a Psicóloga, Tânia Rodrigues, utiliza do seu canal no youtube e em seu perfil no instagram, para dar dicas e ensinar como levar uma vida saudável e segura, vencendo a temida obesidade.

Para a Psicóloga, uma má alimentação pode causar não só a obesidade, com também, diversos outros problemas na saúde de uma criança, por isso, ela afirma que, “uma alimentação desequilibrada, rica em alimentos calóricos e pobres em nutrientes, pode levar a criança a desenvolver obesidade, o que aumenta o risco de diversas doenças, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares”.

Vale ressaltar que, uma boa alimentação também ajudará o cérebro, cognição e estado emocional. Com isso, Tânia explica que, “uma alimentação e mente saudável irão garantir à criança uma qualidade de vida por muitos anos. Uma dieta com a combinação certa de vitaminas, minerais, óleos e gorduras saudáveis pode ajudar a melhorar nossas funções cerebrais, níveis de energia, memória, além de controlar as emoções e sentimentos da mesma”, completou.

Devido a isso, é válido afirmar que melhorar a alimentação de uma criança pode trazer diversos benefícios para a sua saúde e bem-estar. Como por exemplo, a melhora do crescimento e desenvolvimento da criança.