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Unindo Azul e Verde: Uma Sociedade Mais Consciente e Inclusiva

Abril se destaca no calendário como um mês de conscientização e reflexão, marcado por duas importantes campanhas: o Abril Azul e o Abril Verde. Cada uma delas traz à tona temas vitais para a sociedade, buscando não apenas informar, mas também inspirar ações que levem a mudanças significativas. Este artigo se propõe a explorar a profundidade e a importância dessas campanhas, revelando como elas tocam em aspectos fundamentais do nosso viver coletivo.

Abril Azul: Conscientização Sobre o Autismo

O Abril Azul é dedicado à conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma condição que afeta a capacidade de comunicação e interação social de indivíduos, manifestando-se de maneiras únicas em cada pessoa. A campanha busca quebrar estigmas e promover uma sociedade mais inclusiva e empática para com as pessoas autistas.

A importância do Abril Azul reside na necessidade de informar a população sobre o que realmente significa estar no espectro autista. Longe dos estereótipos e equívocos comuns, o autismo é um espectro vasto, com uma diversidade incrível de experiências e necessidades. A conscientização passa pela compreensão de que cada indivíduo autista é único, com seus próprios talentos, desafios e maneiras de ver o mundo.

A campanha também enfatiza a importância do diagnóstico precoce e do acesso a terapias e suportes adequados, que podem fazer uma diferença substancial no desenvolvimento e na qualidade de vida das pessoas autistas e de suas famílias. Além disso, o Abril Azul é um convite à ação para políticas públicas mais efetivas e ambientes mais adaptáveis e acolhedores.

Abril Verde: Prevenção de Acidentes de Trabalho

O Abril Verde se concentra na segurança e saúde do trabalhador, promovendo a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Através dessa campanha, busca-se chamar a atenção para a importância de ambientes de trabalho seguros e saudáveis, além de ressaltar os direitos dos trabalhadores à proteção e bem-estar no exercício de suas profissões.

Essa campanha é um lembrete de que acidentes de trabalho e doenças ocupacionais não são apenas estatísticas, mas realidades que afetam profundamente a vida de trabalhadores e de suas famílias. O Abril Verde serve para reforçar a necessidade de um compromisso conjunto entre empregadores, trabalhadores e governos na criação e implementação de políticas de segurança do trabalho eficazes.

O objetivo é criar uma cultura de prevenção, onde a segurança do trabalho seja vista como um valor inegociável, parte integrante da gestão e do dia a dia das empresas. Isso inclui não apenas a adoção de equipamentos de proteção individual e coletiva, mas também a promoção de treinamentos regulares, avaliações de risco e melhorias contínuas nas condições de trabalho.

A Importância das Campanhas

Embora o Abril Azul e o Abril Verde abordem temas distintos, ambos compartilham um objetivo comum: despertar a consciência social para questões críticas que afetam a vida de muitas pessoas. Ao dedicar um mês para a reflexão e ação em torno dessas causas, a sociedade como um todo é convidada a se tornar mais informada, empática e proativa.

É fundamental que cada um de nós, individualmente e em nossas comunidades, tome medidas concretas para apoiar essas causas. Isso pode significar desde se informar e disseminar conhecimento sobre o autismo e a segurança do trabalho, até envolver-se em ações locais ou pressionar por mudanças políticas que promovam ambientes de trabalho mais seguros e uma sociedade mais inclusiva para as pessoas autistas.

O Abril Azul e o Abril Verde nos lembram de que, através da conscientização e da ação, podemos construir uma sociedade mais justa, segura e acolhedora para todos. Juntos, temos o poder de fazer a diferença.

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02 de abril – Dia mundial da conscientização sobre o autismo

O mês de abril leva a cor azul e é considerado o mês da conscientização sobre o autismo e mais precisamente no dia de hoje, dois de abril, a data foi criada no ano de 2007 e tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.

O autismo, atualmente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição caracterizada por comprometimento na comunicação e interação social, associado a padrões de comportamento restritivos e repetitivos.

O autismo é característica especialmente do gênero masculino, as pessoas do gênero feminino geralmente são diagnosticadas com a síndrome de Asperger é um estado do espectro autista, geralmente com maior adaptação funcional.

Enquanto o autismo é um transtorno de desenvolvimento que leva ao comprometimento da interação social, a Síndrome de Asperger é mais “branda”. O portador da síndrome de Asperger pode apresentar características comuns ao autista, como comportamentos repetitivos e distanciamento, o que os difere é a intensidade desses.

Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico, realizado por meio de observação direta do comportamento do paciente e de uma entrevista com os pais ou cuidadores. 

As pessoas com transtorno do espectro autista tendem a manter menos contato visual ao interagir com outras pessoas, pode haver dificuldade para usar e compreender a linguagem corporal, gestos e expressões faciais. É muito comum que crianças com autismo façam birras, chorem muito ou fiquem mais agressivas quando ocorrem mudanças na sua rotina ou no ambiente em que vivem.

Apresentam comportamentos repetitivos, esses podem incluir abanar as mãos, estalar os dedos, balançar o corpo para frente e para trás quando sentado e andar nas pontas dos pés. Crianças com autismo geralmente preferem brincar sozinhas e têm menos interesse por estar com outras crianças, podendo até ficar irritadas ou agressivas ao participar de atividades em grupo. 

Ambientes movimentados ou barulhentos, fogos de artifício, luzes que piscam, cheiros, toque ou o uso de certas roupas, por exemplo, podem despertar o interesse ou causar reações exageradas, como choro ou irritabilidade. As crianças com transtorno do espectro autista tendem a olhar menos quando chamadas pelo nome.

As dificuldades na comunicação podem variar desde atraso do desenvolvimento da fala até dificuldade para iniciar conversas ou participar delas, assim como para se adaptar em diferentes ambientes.

O autismo é um transtorno crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.


Para ajudar a ONG que trata das pessoas com autismo, basta acessar o site: https://www.ama.org.br/site/