Atividade física azul storie Instagram (Apresentação (169))

Ameaças de massacres preocupam pais e alunos em escolas pelo Brasil

Hoje em dia estamos vivendo um momento complicado nas escolas, diversos ataques acontecendo motivados por ódio e apologia à movimentos políticos, sociais e ideais extremistas. Inúmeros textos, fotos e vídeos com elogios e celebração a autores de ataques a escolas e à violência cometida por eles circulam livremente nas redes sociais. 

Multiplicaram-se nas redes sociais as informações sobre um suposto ataque orquestrado nas escolas e creches em diversas cidades do Brasil, no dia 20 de abril, quando o massacre escolar de Columbine, que acabou com 15 estudantes mortos nos Estados Unidos, completa 24 anos. São vídeos no Instagram e no TikTok, textos no Twitter e no Facebook, que deixam os pais em pânico. 

O terror vem se espalhando através das redes sociais, pichações em escolas e universidades após os primeiros ataques recentes, e vem amedrontando alunos, professores e familiares. Casos do tipo, que parecem estar se tornando mais comuns, podem ter ligação com a busca pela fama. 

Os ataques e as ameaças que na maioria das vezes não chegam a acontecer geram pânico. Aulas canceladas, pais buscando os filhos mais cedo e alunos assustados. A rotina das escolas brasileiras tem mudado e o país presencia uma realidade que até então parecia restrita ao noticiário norte-americano. 

Há diversas comunidades online que exaltam os autores de massacres em escolas, frequentemente associados a símbolos do nazismo e fascismo. É preciso, no mínimo, criar mecanismos para proteger o ambiente escolar e frear a cultura à violência que se espalha nos meios digitais

Uma reportagem da BBC mostra que, somente em 2022 e 2023, o número de ataques em escolas no Brasil já supera o total registrado nos 20 anos anteriores, segundo pesquisadores.

Nas redes sociais citadas, conteúdos como textos, fotos e vídeos com elogios e celebração a autores de ataques a escolas e à violência cometida por eles circulam livremente. Entre os perfis que cultuam esses assassinos na internet, um dos elementos comuns mostrados em imagens é uma máscara, muitas vezes impressa em uma bandana. É a mesma peça usada pelo autor do massacre em Suzano e pelo jovem de 13 anos que atacou uma escola no início da semana passada. Segundo pesquisadores, é um símbolo da supremacia americana.

É fundamental que os líderes adotem medidas para combater o discurso de ódio nas redes sociais e garantir a segurança das pessoas. Além disso, é importante lembrar a relevância de publicar conteúdos conscientes e positivos, evitando compartilhar informações tóxicas ou prejudiciais aos outros. Assim, podemos criar um ambiente digital mais seguro e saudável para todos.

Essas iniciativas não apagam a dor no coração das famílias das vítimas, mas podem evitar novas tragédias.

Comments are closed.